quarta-feira, setembro 12, 2007

Um verdadeiro Hino

terça-feira, agosto 28, 2007

slow down

Aqui está o meu regresso depois de férias para retomar algumas postas aqui no blog.

Começo por referir um site que consegui quando estava a ouvir rádio:

www.slowdownnow.org


Este site pretende dar dicas de como não fazer muito. O manifesto é claro: "do less, slowly".

Apesar de ter posições um pouco mais extremas acerca de como não fazer nada, poderá ser uma leitura interessante e um motivo de reflexão acerca do nosso dia-a-dia numa sociedade cada vez mais agitada.

Fica a dica!

Já agora, aqui fica um provérbio africano:

"Se queres ir depressa, vai sozinho. Se queres ir longe, vai acompanhado"

quarta-feira, maio 02, 2007

"O homem não pode viver sem amor. Sem amor, torna-se um ser incompreensível para si mesmo." (Papa João Paulo II)

sexta-feira, março 02, 2007

O RESCALDO

Na campanha para este referendo estive activamente na defesa do Não, integrado nas actividades que o Movimento Mais Aborto Não! desenvolveu no concelho de Torres Vedras. Com todo o respeito pelas mais diversas opiniões, defendi as minhas ideias de protecção da vida.
Este artigo não é escrito em nome do Movimento, do qual não fui mandatário, mas a título pessoal, como rescaldo da participação que decidi ter.
Os resultados do referendo ditaram a vitória do Sim. Olhando apenas para os resultados de Torres Vedras temos a vitória do Sim com 60,63%, o Não com 39,37% e um nível de abstenção de 56,37%.
A maioria dos torrienses votantes está claramente a favor do sim. Mas para tornar a análise mais simples, podemos partir os resultados. Consideremos um universo de 10 torrienses:
- 5,6 decidiram não ir votar;
- 2,6 decidiu votar no Sim;
- 1,7 optou pelo Não;
- 0,1 foi votar, mas decidiu deixar em branco ou tornar o seu voto nulo.
Não é minha intenção, com esta análise, tornar o resultado menos “pesado”. O SIM GANHOU! Mas a análise permite verificar que a divisão de opiniões em relação a este assunto ainda é grande.
Agora muito se irá discutir em relação ao facto do referendo não ter sido vinculativo e na possibilidade do Parlamento alterar a lei. Veremos o que ainda aí virá.
Face aos resultados há duas possíveis reacções dos defensores do Não:
1. “Amuar” e dizer: “Foi assim que quiseram, não foi? Então agora não venham dizer que não avisámos!”;
2. Olhar para os números com algum grau de optimismo e preparar as baterias porque a luta é mais feroz e dura a partir de agora.
Pessoalmente incluo-me no segundo grupo. Este referendo permitiu-me perceber, claramente, que em Torres existem 10.227 pessoas que querem defender a vida.
A defesa da Vida não se esgota, nem se deve esgotar, numa votação, num referendo. A derrota no referendo foi uma etapa que se teve de passar, mas ao mesmo tempo um período que permitiu reunir pessoas que partilham as mesmas ideias, dar coragem às pessoas de as expressar publicamente e perceber que não estamos sozinhos na defesa da Vida.
Há que aproveitar todas essas pessoas e continuar a luta! Agora mais difícil, com a mais que certa aprovação de uma lei mais permissiva, que fará com que facilmente seja possível abdicar de uma vida.
Mas foi isso que a maioria decidiu, e é com isso que teremos de viver!
Foi interessante encontrar nos argumentos do Sim e do Não um ponto de consenso: o aborto é uma coisa má que não deverá acontecer. E a principal razão do Sim era dar condições às mulheres para decidirem e para o fazerem sem ser clandestinamente. Os portugueses disseram que sim!
O desafio que agora lanço é outro. Não apenas a todos aqueles que votaram Não, mas também a todos aqueles que votaram Sim e que acham que o aborto é um mal: juntemo-nos em defesa da Vida. O Sim ganhou esta batalha e deu, segundo a sua opinião, liberdade e condições à mulher. Mas acima de tudo vamos fazer com que essas mulheres optem por ter o filho, vamos criar condições para as ajudar e apoiar.
É uma questão de bom senso e de amor pelo próximo que nos deve levar a unir esforços para ajudar aqueles que estão a precisar.
Os defensores do Não podem ter ficado com a consciência tranquila porque fizeram o que estava ao seu alcance para evitar a lei e o povo decidiu o contrário, mas a atitude não pode nem deve ser essa.
Tal como a responsabilidade das pessoas que estiveram activas do lado do Sim e que votaram Sim não deve terminar com uma vitória no referendo. Há que lutar para ajudar as mulheres a evitar aquilo que todos consideram um mal.
O resultado deste referendo abriu um novo caminho que teremos percorrer. Um caminho diferente daquele que eu defendo, mas um caminho que foi escolhido e com o qual viveremos. Cruzar os braços e amuar não é a solução e, desta forma, não estaremos a contribuir para a Vida.
Vamos aproveitar os contactos que foram estabelecidos e a vontade de mais de 10.000 pessoas para continuar a luta pela vida, com as “armas” que estiverem ao nosso alcance.


in Badaladas, 23-02-2007

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

AFINAL JESUS NÃO NASCEU!

Depois de passada a época natalícia cheguei a uma conclusão: Jesus este ano não nasceu! Pelo menos para muita gente.
Tivemos um fim-de-semana prolongado. Alguns (como eu) aproveitaram alguns dias de férias “esquecidos” para juntar com os festejos de Ano Novo. Sabe sempre bem! Ainda para mais quando S. Pedro não nos manda chuva e brinda-nos com um óptimo sol, apesar do frio, que é óptimo, principalmente para quem tira esses dias para passear.
Mas esperem lá: Natal, S. Pedro, feriado… fará tudo isto sentido sem que ELE tivesse nascido?
No meio da azáfama das compras, tivemos tempo para parar e pensar que celebramos o nascimento de Cristo. E que toda esta azáfama não faz sentido?!
Saiu no dia 18-12-2006 um artigo de João César das Neves no Diário de Notícias em que o professor de Economia e fervoroso católico recria a cena de Jesus Cristo no templo e da abrupta expulsão de todos os comerciantes que ali se tinham instalado e que se tinham apoderado do espaço de culto e oração. Do “espaço de Deus”.
Este artigo está feito do ponto de vista de Zacarias, um comerciante que se encontrava no templo, e no final, em conversa com João, o apóstolo, pergunta o porquê da atitude de Jesus. O apóstolo refere que deverá ser uma premonição daquilo que pode acontecer no futuro, com a banalização dos símbolos cristãos e o seu aproveitamento para fins comerciais.
Dá que pensar. No meio das nossas preocupações com as ofertas a todas as pessoas da nossa lista, tirámos tempo para perceber o porquê de tudo isto.
Em muitas casas o presépio deu lugar ao gordalhufo do Pai Natal. E este Pai Natal já nada tem a ver com o bispo de Mira (actual Turquia) Nicolau, que colocava sacos de moedas nas casas dos mais necessitados. Em inglês temos a referência a Santa Claus mas a tradução portuguesa nem isso refere, perdendo-se assim o historial.
E é este Pai Natal que tem substituído a presença de Jesus. Para muitas crianças o Natal é o dia do Pai Natal e Jesus é um nome que lhes é estranho.
O “espaço de Deus” que é celebrado no dia 25 de Dezembro está banalizado, corrompido. A nossa principal preocupação são as compras de Natal, mas não para aqueles que mais precisam. Não se retira, pelo menos nesta altura, uma hora para celebrarmos este nascimento.
Falo isto em jeito de reflexão pessoal. Também eu não fujo à regra. Aliás, já poucos conseguimos fugir à regra. A troca de prendas passou a ser uma referência da sociedade e a não adesão será sempre vista como errada. Mas pelo menos não devemos esquecer o motivo desta celebração, não devemos esquecer de agradecer, de celebrar e de presentear quem devemos.
Não esqueçamos por completo aquilo que nos faz celebrar. Não deixemos morrer Jesus!

De volta

Depois de quase dois anos sem escrever para este meu blog, aqui estou de novo para o reanimar.

Nestes dois anos muita coisa aconteceu e muita coisa fui fazendo. O blog foi ficando esquecido.

Entretanto fui criando e dinamizando outros blogs, para vários projectos em que estive metido. O bichinho nunca morreu.

Fui ganhando mais alguma experiência de blogger e aqui estou eu a revitalizar este blog. Agora com mais publicidade e tentando que outras pessoas venham e dêem a sua opinião.

O processo de publicidade nem sempre é fácil, mas tentarei.

A actualização será (e fica o compromisso) mais regular e espero comentários de todos os que assim o entendam.

sábado, março 05, 2005

Reflexão

"Um homem forjado na resistência do nazismo ao Comunismo utiliza a sua própria doença e debilidade como serviço aos outros, dando um sentido transcendente ao sofrimento."

Paulo Lopes Marcelo in Diário Económico, falando sobre o Papa João Paulo II

terça-feira, agosto 10, 2004

Frase do dia

“What do we have to do today to prepare for tomorrow”
(Peter Drucker)

Uma definição de gestão dada por um dos maiores gurus mundiais

 

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